Bagas da poesia

O poeta não escolhe a poesia, a poesia o escolhe!

Ele apenas recolhe o óbolo dos termos!

A poesia lavra os terrenos da linguagem e oferece aos poetas!

As suas bagas prediletas, apetecíveis nos verões ou nos invernos!

O poeta não escolhe a poesia, a poesia o escolhe!

Ela, solícita, acolhe o poeta, quando esse acometido!

Pelo desânimo, ferido, e lhe oferece um mimo!

Ela lhe dá arrimo! As flores do seu campo tão florido!

O poeta não escolhe a poesia, a poesia o escolhe!

E ele colhe os frutos tersos e os perfumes suaves!

Ele ouve as canoras aves que voejam! Som divino!

E a natureza faz um hino de liberdade e não de entraves!

Valdecir de Oliveira Anselmo
Enviado por Valdecir de Oliveira Anselmo em 15/12/2010
Código do texto: T2673605
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