Na Rua Enlameado
Era um coração destronado,
Uma alma vazia,
Aquele rosto já não sorria,
Estava na rua enlameado!
Era um ser destroçado,
Olhar inerte sem alegria,
Pouco ou nada sentia,
Ali estava abandonado!
O dia havia passado,
Há muito que a não via,
Isso sua tristeza fazia,
Tornando-o mais desgraçado!
A chuva o deixou molhado,
O sentido das coisas perdia,
E mais do que permitia,
A força do humano ali deitado!