12 de março
ao mano véio Sérgio Ramos
Faça tuas datas, miserável alma,
E que o sangue de tua chaga esquente,
E que teu ódio pela sorte aumente
Teus rancores pela vida e pelo karma.
Não quero mal à tua putrefata calma
Nem ao teu túmulo lançarei semente,
Pois te quero ao meu rancor inerente
Para sofrer a mesma dor que me apunhala.
És reato de nossa remanchada pena,
E teremos de assistir à cena
De nosso túmulo envolto em tal sudário.
Tua alva muralha é aluzente
À ameaça que este poeta sente
Quando te almeja um feliz aniversário...