O VERBO EXISTIR

Com ramos suplicantes

Rebenta o oráculo fatídico

Escoando um sangue negro

Em soluços retira-se

Encerrando os limites

De uma fortaleza impenetrável

Ocultada atrás de um véu

Sua natureza cheia de enigmas

Mergulhando a garganta sombreada

Em um ar fantasmagórico

Mudando constantemente

Para nascer e morrer sem cessar.

Onde estava a eternidade

A origem da alma

O segredo da vida

Que vem depois da morte.

Josenei
Enviado por Josenei em 29/12/2010
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