O VERBO EXISTIR
Com ramos suplicantes
Rebenta o oráculo fatídico
Escoando um sangue negro
Em soluços retira-se
Encerrando os limites
De uma fortaleza impenetrável
Ocultada atrás de um véu
Sua natureza cheia de enigmas
Mergulhando a garganta sombreada
Em um ar fantasmagórico
Mudando constantemente
Para nascer e morrer sem cessar.
Onde estava a eternidade
A origem da alma
O segredo da vida
Que vem depois da morte.