VALORES DA NATUREZA

VALORES DA NATUREZA

Sentado às margens da vida,

Sentia-me no topo do mundo,

Como que no alto de uma montanha,

O ar que batia em meu rosto,

Trazia a sensação estranha,

De que no vento alguém esava presente,

E o cheiro de relva que vinha do vale,

Trazia a umidade do rio,

E o ar puro das florestas,

E eu ali, acima de tudo,

Como que um Deus,

Como que um dono de tudo,

Não fosse o erro de estar só,

E nada possuía dentro do coração,

Que me fizesse um homem feliz,

Então notei que eu era menos

Que aquela pedra que estava

Abaixo de mim.

O Poeta da Solidão
Enviado por O Poeta da Solidão em 02/01/2011
Código do texto: T2704569
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