Teresa

Teresa

Teresa, mulher, menina, guerreira.

Sabe ser bela com os seus encantos

Sabe ser maldosa como tantos

Ela sempre foi faceira

Nunca deixou uma lagrima cair

Diante de uma derrota errante

Nunca compreendeu o sinônimo

De fraqueza perante a família

Mas Teresa sabe ser sedutora

Uma qualidade ou perdição?

Um caminho que não escolheu

Mas que foi obrigatoriamente obedecido

Não se queixava e nem odiava

Ela suprimia todas as emoções

Não sabia o que era desejo de amor

E nem de querer ser amada

Teresa empunhava uma arma

Matava sem rancor, dor, sem nada.

Assassina, matadora, terrorista.

Ela é mulher banhada em sangue

Ela é o exemplo de todas as mulheres

Que “escolhe” ser a esposa de assassinos

De seguir e obedecer à vida que foi

Lhe entregue na hora que disse SIM.