Monóxidos em roupas guarda carbonos

Quando o escuro banha a cidade,

o vicio mergulha no homem.

o que era fútil agora normal,

andando “o agora” em tempo para.

parar, para ouvir o malandro em silencio,

ou arruaça do andar do play boy.

Todos respiram monóxidos,

carbonos sujam papeis.

papeis guardam historias,

quem as escreve, contam mentiras.

pessoas andam sem rumo,

cidades não param sem lógica.

A lógica torna-se louca,

pessoas tornam-se muitas.

cidades ficam pequenas,

homens mudam de sexo,

se o errar ainda é humano,

o perfeito; sempre divino.

Ladrão preso por guarda,

roupas vazias de homens.

lojas cheias de vácuo,

bancos de muita gana.

chapéus cobrindo cabeças,

cérebros que apenas vegetam.

Ouvidos que nunca escutaram,

terão olhos que jorram lagrimas.

conselhos de nada servem,

para amigos que nunca serão.

Será que alguém vai escutar?

o que poucos tentaram dizer.

será que um dia ouvirão?

aquilo que tento escrever...

Allan Ribeiro Fraga

ESCRITOR FRAGA
Enviado por ESCRITOR FRAGA em 04/01/2011
Reeditado em 07/06/2012
Código do texto: T2708508
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