BONECA DE PANO

BONECA DE PANO

Aquela menina pequena,

Cinco ou seis anos talvez,

Menina bonita e alegre,

Presença viva da inocência,

Brincava com sua boneca,

Dava-lhe nome, colocava roupinhas,

Fazia penteado e contava historinhas,

Boneca de pano, juntas moles,

Mas firme na mão da menina,

Ficava parecendo um bebê real,

Estava tão alegre,

Estava tão satisfeita,

Que a hora de comer,

Chegava a esquecer,

Não tinha fome nem sede,

Até no banheiro esquecia-se de ir,

E a alegria se via no seu sorriso,

No abraço apertado na boneca de pano.

O Poeta da Solidão
Enviado por O Poeta da Solidão em 05/01/2011
Código do texto: T2710383
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