O sol nunca nascerá entre portas fechadas
O sol nunca nascerá entre portas fechadas
que esperam ser abertas
para furacões entrarem,
maremotos da alma,
[desconhecedores dos campos ondulados em flor]
orando promessas incumpridas
nos joelhos rasgados pela dor,
o sol nunca nascerá entre janelas fechadas
envoltas por grades
[seres condenados suplicando por liberdade]
jamais destruídas sem lutar,
amar,
[essa estranha palavra]
o sol nascerá sempre
todos os dias em ritual conhecido
[mesmo na eternidade, essa desconhecida]
no regresso sempre reinventado
da nossa ressurreição,
contemplação.
A lua,
eclipsou [hoje…]o meu Sol.