Um do dois de dois mil onze

Minha mulher é zangada

e obsessiva de um jeito tarada,

prende a respiração quando quer atenção

e solta o verbo assim que corremos contra mão.

Minha mulher é morena christine roxa roberts

(camaleoa)

negra vermelha sem querer,

vila cruzeirense adriana raivosa cruzmaltina,

um vinho corleone de palermo sicília.

Madonna minha que saudade nossa!

Queria penetrar rachando nosso carpe diem,

peruana sensual de brisa paraguaia,

pr’onde o mar dobra é longá araguaia.

Matutina barba cresce e pede carinho,

afagar teu rosto com força masculina,

roçar ricota que cresce feito vinho,

envelhecendo vinte e poucos tantos,

longe de ti repito prantos,

Flamengo neves de novela ronaldinho!

Whathatfuckisit?

Cosa nostra é canto sem traição!

segurar o pepino, botar batata prassar,

debulhar milho, empinar pipa,

esquentar orelha e relaxar,

sentir o tempo passar devagar

Sempre?

Quero-te quente, normalmente,

Ver tua moda na vitrine,

Christine!

alfaiate nua sisma maldade,

quarto prumo suma saudade

renato barros
Enviado por renato barros em 09/01/2011
Código do texto: T2718111
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