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Abro os olhos e o que vejo es escuridão

As mãos, entrelaçadas ao peito demonstra minha fraqueza

Fazendo com que aumente o desespero e a tristeza,

Causando fadigas a ilustre percepção.

Os pés coberto por algo que não anseio ver

O ar impuro e fétido em minhas narinas,

Trazem a lembrança inesperada de marina

A luz se faz em meus olhos conturbando ainda mais minha mente e saber.

O que iria acontecer?

Meus ombros encostavam-se a algo gelado

Ainda não sabia onde estava queria marina,

Será que estou morto e não mas a viria

Ou estou trancado em algum lugar inesperado.

De repente notei que o ar ia se esgotando

O desespero de marina só aumentava,

Como a chamar?

Nem mesmo sabia onde estava,

Percebi que estavam me enterrando.

Gritei, debati, implorei, desisti,

Marina nunca mas posso vê-la

Neste momento notei que acabo de perdê-la,

E o pior que o pra sempre

É muito tempo para mim.

A escuridão agora tomou conta

Não só de meu olhos mas também de minha mente,

As mãos agora se acalmaram

Os pés não mas se debatiam,

O ar se esvaiu e eles nem notariam,

Que marina era o ar de minha vida

E minha luz da manha.

Ouvi minha própria voz a me chamar

Não entendi,

Meu ultimo suspiro foi marina

Mas não mas a reconheci,

Tua face sumiu de meu amanha

Como posso ainda pensar nela?

É o ultimo suspiro que me dera,

Mas o fim de todo o poeta

É ser escravo de um amor,

Que o próprio venera

E a deslumbre a espera

Mesmo que o fim o derrotou..

Thiago Soares

Thiago Soares
Enviado por Thiago Soares em 10/01/2011
Código do texto: T2720375
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