O PODER DO ADEUS

Nada é tão difícil do que por fim em algo que se julgava “eterno”.

Mesmo quando sabemos que o “eterno” é enquanto dure, imaginamos que conosco será diferente. Tentamos construir quando não há mais material de construção, é preciso agora entender que existe a arte de não construir, de pôr abaixo, de terminar a batalha, de levantar a “bandeira da paz”.

É o momento de reconhecer que é hora de “bater em retirada”, “desmontar a tenda”, é o ponto final!

Há um velho ditado budista que diz: - “Você deve fechar o livro”.

O poder do adeus reside na boa destruição. A boa destruição é um final limpo, como uma resolução, um fechamento.

Após todas as tentativas de deixar “o livro aberto”, não sendo possível, pense alto, feche o livro, com a certeza que desse gesto renascerá alguém mais forte, preparado para outras situações adversas.

Não é o momento de lamentar o adeus, é a grande chance de tornar-se melhor, de crescer interiormente.

E o melhor de tudo isso é saber que não podemos deixar de amar a vida, de querer recomeçar, agora com o alicerce do aprendizado, precisamos querer viver, mas viver com lutas, pois sem luta, não há vida, uma vez que deixamos de viver quando não queremos mais lutar.

Adi
Enviado por Adi em 24/10/2006
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