O PODER DO ADEUS
Nada é tão difícil do que por fim em algo que se julgava “eterno”.
Mesmo quando sabemos que o “eterno” é enquanto dure, imaginamos que conosco será diferente. Tentamos construir quando não há mais material de construção, é preciso agora entender que existe a arte de não construir, de pôr abaixo, de terminar a batalha, de levantar a “bandeira da paz”.
É o momento de reconhecer que é hora de “bater em retirada”, “desmontar a tenda”, é o ponto final!
Há um velho ditado budista que diz: - “Você deve fechar o livro”.
O poder do adeus reside na boa destruição. A boa destruição é um final limpo, como uma resolução, um fechamento.
Após todas as tentativas de deixar “o livro aberto”, não sendo possível, pense alto, feche o livro, com a certeza que desse gesto renascerá alguém mais forte, preparado para outras situações adversas.
Não é o momento de lamentar o adeus, é a grande chance de tornar-se melhor, de crescer interiormente.
E o melhor de tudo isso é saber que não podemos deixar de amar a vida, de querer recomeçar, agora com o alicerce do aprendizado, precisamos querer viver, mas viver com lutas, pois sem luta, não há vida, uma vez que deixamos de viver quando não queremos mais lutar.