MAR DA VIDA

Percorri muitas águas bravias, ventos

E da alma verti o último marinheiro

Em pedras filosofais o conhecimento

E das espumas, dunas, o escudeiro

Tempestades molhadas de martírios

Irônica tormenta, navios cítricos

Singrei mares, sangrei males e lírios

Em redemoinho, silêncio cíclico

E da última vaga, divaga vaga flor

Na espuma salgada eu aportei

E a Netuno lancei a minha prece

No purpúreo lumiar soturno,inerte

No horizonte, mar que naveguei

Juntando conchinhas do meu amor.

Vivianna di Castro
Enviado por Vivianna di Castro em 14/01/2011
Reeditado em 14/01/2011
Código do texto: T2727811