SOLIDÃO

Muitas vezes medito calmamente:

Horas, dias, noites insones,

Quando, sozinha, no meu leito, tristemente,

Afogo saudades e, nos meus lábios, um nome.

Desse nome, vêm à tona lembranças

Dos tempos idos em que outrora sonhava.

Na expectativa de tê-lo, com esperança,

Para aplacar o tédio, a Deus implorava.

Eis que, por não merecer essa atenção,

Quedo-me a sonhar vagamente.

Nas trevas da minha assídua solidão

Procuro desabafar meu ser ardente.

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Do livro “Caminhos Mais”, Edição da autora, Teresina, 1995, página 25.

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Francisca Miriam
Enviado por Francisca Miriam em 14/01/2011
Reeditado em 29/06/2013
Código do texto: T2728345
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