BELO MONTE

MOR

Daquele mais belo horizonte

Naquela bela Amazônia.

Das tribos logo vem o desmonte

Biodiversidade é insônia.

Este crime de lesa a Pátria

Com perdas insondável.

Desta tecnologia a paria

Nunca mais recuperável.

São campos de minerais

Nunca mais resgatável.

São criminosos invejáveis

Nunca será condenável.

Chega as devastações

Das florestas bem produtivas.

Por homens sem corações

Comida da gente nativa.

Tanto sol e tanto vento

Só com energia solar.

Energia a catavento

Aquela mata soterrar.

Vejo defensores da ecologia

Que lutam a ferro e fogo.

Outros em verdadeiras magias

Em verdadeiros malogros.

São José/SC, 14 de janeiro de 2011.

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Asor
Enviado por Asor em 15/01/2011
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