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Às vezes

Deito em olhos tão tristes

Também o sol com sono

Vem e se deita

E quando chega a noite

O sereno também deita e sonha

Todos deitam aos olhos do mundo

E nesse instante

Do meu peito salta uma voz

Bradando aos quatro cantos do mundo

E faz ressoar nos montes e nas campinas

Regalos de terra que surgiram

Da vontade do criador

Me deleito olhando

Aquela estrada em pedras

Pois é o caminho

Que sempre faz as lembranças

No vai e vem da minha memória

Pra se chegar ao paraíso

Minha senda é estreita

Pelas fendas das rochas

Vendo a água que brota dos meus pés

Paraíso este que já não tem mais

A arvore do conhecimento

Por que essa arvore foi replantada

Dentro do meu coração

E este conhecimento aplaca as

Discordâncias que o medo coloca

No meu dia a dia

Altair Jose
Enviado por Altair Jose em 19/01/2011
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