QUIÇÁ.

Que queres que te diga que já não saibas?

Todavia, se não houvesse o carinho que sinto por ti, ainda que eu, elegesse as palavras mais belas de cada uma das línguas, acredita-me, nenhum significado elas traduziriam. Até mesmo a palavra AMOR com nada rimaria.

Mas, que te dizer carinho, que já não saibas?

Que sinto a alma tremer quando dizes a mim que és inteiramente meu.

Por Deus, meu amor!

Fazes-me loucamente desejar tudo e nada.

Que raro, não?

Porém, o mais estranho é que somente contigo consigo sonhar.

Então, o que posso te dizer que já não saibas?

Quiçá

Não imaginas como minha boca deseja à tua beijar.

Não presumes que quero sentir teu sabor no sal do teu corpo.

Não supões o quanto meus ouvidos necessitam ouvir o som da tua voz.

Não julgas como ao meu olfato lhe apetece embriagar-se com o perfume desse amor.

Não percebes que ambiciono sentir tuas sensações.

Desejando te contemplar, deliciando-me, no encanto do teu deleite.

Não fazes ideia que essa fantasia move o meu pensar.

Acredita-me, que sonho maravilhoso! É quase tão real.

Possivelmente não possas alcançá-lo.

Não idealizas a satisfação que me dar esse amor.

Juro-te, chega a me entorpecer.

Do meu amor no atinas a verdadeira extensão.

Entretanto, ouve-me!!!

És necessário ao meu coração.

Tu me encantas vida minha.

És para mim como minhas poesias - És verso livre,

Não metrificado, sem atender a outros critérios senão as pausas espontâneas do movimento lírico de nossas vidas.

Contudo, es, também, verso grave – Inteiro.

Muito te quero verso de meus dias

E anseio delirar no êxtase do nosso prazer.