MANDACARU
Suas flores tem espinhos
Cacteam-me as mãos
Ao se proteger do desconhecido
Vira-se primavera
Torna-se o fruto
Sua cor violeta forte
Sua polpa desnuda
Lambuza-me os pensamentos
Resistente aos meus ataques
Tento te trazer a delicadeza da flor
Dando-te confissões
Que em versos serrados
Traduzem os meus desabrochares