UMA MORTA VIDA

Há um corpo podre no chão

Se decompondo sem enterro digno

Há um vazio na alma

E uma ferida que não cicatriza

Há uma fome e sede de justiça

Que não conscientiza nem os meios sociais poderosos

Muitos sonhos bloqueados

Em um mundo tumultuado

Há uma guerra sem fronteiras,

Sem fuga, nem solução

Há um grito forte

Ocultado pelo sonho de liberdade

Que não passa de um simples sonho

Viver aprisionado pelos “fantasmas sociais”

É viver morto sem asas pra voar.