CABALAS DO VERDE

Entre parênteses de lua,
dormem respingos de estrelas
em poros de peles nuas.

Descanso em vírgula desune ,
noite, ao amor algemada
olhar que designifica
à primeira luz do dia.

Resplandece ao fogo, crua
pureza no despir de Stelas
amanhece em escalada ao cume,

No rastro de Eva  Marias
em interjeições sagradas
na cria que o ventre edifica.

Profano , um pecado leve
de Evas Stelas, e Marias
parindo Iemanjás, Iansãs
deuses machos
e seus cachos.

Como do do uirapuru canto
fonte qu' em verde, inebria
mata, manto negro-verde
verde claro das manhãs
em evas , marias, ventre
de sentir germina Stela
cabalas... verdes elas.
Elane Tomich
Enviado por Elane Tomich em 25/06/2005
Reeditado em 25/02/2014
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