AMOR FATI

AMOR FATI

T zimtzum

T zimtzum

T zimtzum

eeled’ceu

irrigado poraguas impetuosas d’UM útero afetuoso

eeisa ruptura dos Vasos

T zimtzum

T zimtzum

T zimtzum

eelesganado e nadafobado

eafogado

e rolandono lampejo do irrogado instante primordial

fora do nada

e sacro existencial

T zimtzum

T zimtzum

T zimtzum

emalo cordão umbilical rompe

irrompe o bemno missalabissal lido à libido pelo excitado infante libertino

etem início propício a queda no precipício

eelelamenta a ausência das dez Sefirot

das vinteduas Letras

T zimtzum

T zimtzum

T zimtzum

eeled’antes noceânico e auroral ventre da

mãe

te – mor – ti

ta renascendo aos gritos numa giratória terra de aflitos

T zimtzum

T zimtzum

T zimtzum

eelelê a cartilha inacabada e rabiscada

soletrando ta – te ... HEIM?! é ti ?!

é boitatá – mor – ta – te – tis !

T zimtzum

T zimtzum

T zimtzum

ena ilha encantadada

juventude arriscada

o corpo bípede roga e acende e treme

T zimtzum

T zimtzum

T zimtzum

eelensismemado meditacamado no topo da cama beLICHe

eele prossegue e levanta uma ponta do véu

e com o dedo em riste

ora rabisca ora pule ora reescreve

os dez Nomes sagrados nas alvoradas

do ig

noto

e disso

luto

céud’ele

T zimtzum

T zimtzum

T zimtzum

Prof. Dr. Sílvio Medeiros

Campinas, é verão de 2011