Aos desabrigados da chuva

Vejo na janela as arvores a balançar pelo vento,

Sem aperceber me sinto me levar em meio ao lamento,

Lamento de sentir uma dor que invade o leito,

Leito molhado pelas lágrimas do desalento,

Desalento de pessoas que perderam seu teto,

Teto que foi arrastado e levado como folhas pelo vento.

Vento que refrigera o corpo em meio ao calor,

Leve o sentimento de amor,

A todos que não acreditam mais, devido a tanta dor,

Deus! Rogo-lhe, ajude estes com o seu favor.