Insônia

A mais ardente fagulha que trago no peito

É a lembrança quente dos seus beijos

E se soubesse que queimarias os aposentos

Cedo te colocaria no canto.

As cinzas se espalharam pelo teto

Ficaram frias as mãos que buscavam seu afeto

Não mais ardias na fornalha dos desejos

Mas deixavas-me por simples covardia

E assim sem diferenciar a noite

do dia, simplesmente rondo

pelos ares do descrédito

Indagando sua falta pelos cantos

Inculcada nesta triste nostalgia

Diana Limeira
Enviado por Diana Limeira em 04/02/2011
Reeditado em 04/02/2011
Código do texto: T2772178
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