Insônia
A mais ardente fagulha que trago no peito
É a lembrança quente dos seus beijos
E se soubesse que queimarias os aposentos
Cedo te colocaria no canto.
As cinzas se espalharam pelo teto
Ficaram frias as mãos que buscavam seu afeto
Não mais ardias na fornalha dos desejos
Mas deixavas-me por simples covardia
E assim sem diferenciar a noite
do dia, simplesmente rondo
pelos ares do descrédito
Indagando sua falta pelos cantos
Inculcada nesta triste nostalgia