Amor repentino
Eu sou um cara aberto.
A vida me fez altruísta e bom
E o meu poema é um desejo certo,
Animado e coletivo
Que eu faço tudo para mostrar.
Mas tu me negastes os lábios para beijar na aurora,
O teu sorriso breve,
E prendestes esses teus cabelos agora...
E o cara silente ficou parado, sem entender
Nada, numa alegria de outrora ceifada...
A repentina, a dolente felicidade de um boneco inculto...
No qual nem um pássaro quis pousar.