Tudo, são todos!

O tudo é pretensioso, calado e insensato.

Fala demais, cala-se e fala de novo.

Tudo é egoísta, prepotente, arrogante.

Intenso, impulsivo e inconstante.

O tudo grita, para e chora.

Aponta, trai e maldiz; sorri, gargalha e mente.

Ele mente... Paradoxo de si.

O tudo finge, instrui e exporta.

Ainda, pouco ama, acredita no onipresente e em santas.

O tudo cansa, é vazio e insistente.

Persiste, insiste e corrobora. E erra, sim!

Tantas vezes.

O tudo, são todos;

E todos me cansam...

Busco sombra e água fresca...

Tatiana Marques (Tath)
Enviado por Tatiana Marques (Tath) em 06/02/2011
Código do texto: T2776077
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