À VINTE DEDOS

De novo a primeira vez.

Tive medo, tive sim

Era a primeira vez

Que me vi desfigurando,

no auge da embriaguez

Enxergando Afrodite,

quando na realidade,

Sem perceber ,

a cegueira da vaidade

Não me deixou observar

que era apenas uma quimera,

Vestida de plumas e penas (Gabriel)

Ébrio e intenso

Ama com a vontade de gritar

Sedento aos encantos da sua rainha

Equilibrando por entre copos e corpos o seu desejo

Exalta sua paixão em goles sufocantes de vinhos

E dorme alcoolizado

pelo cheiro do ultimo resquício de perfume

da Deusa que partiu (yana moura)

Yana Moura
Enviado por Yana Moura em 07/02/2011
Reeditado em 15/04/2011
Código do texto: T2777810