À VINTE DEDOS
De novo a primeira vez.
Tive medo, tive sim
Era a primeira vez
Que me vi desfigurando,
no auge da embriaguez
Enxergando Afrodite,
quando na realidade,
Sem perceber ,
a cegueira da vaidade
Não me deixou observar
que era apenas uma quimera,
Vestida de plumas e penas (Gabriel)
Ébrio e intenso
Ama com a vontade de gritar
Sedento aos encantos da sua rainha
Equilibrando por entre copos e corpos o seu desejo
Exalta sua paixão em goles sufocantes de vinhos
E dorme alcoolizado
pelo cheiro do ultimo resquício de perfume
da Deusa que partiu (yana moura)