Vai
Assim se faz de qualquer coisa a noite
De olhares, de coisas na voz,
de coisas que não sabemos de cor,
Do escuro das coisas, de outros ângulos,
Dos quasares dos momentos do virar de olhos,
Sabemos só que estas noites são só nossas,
Da nossa verdade, da nossa vontade solta no silêncio,
De coisas que nos esperam no firmamento das palavras
Ditas agora outra vez vividas.
Tudo se faz agora em alma na ponta do poema.
Vai.