Vai

Assim se faz de qualquer coisa a noite

De olhares, de coisas na voz,

de coisas que não sabemos de cor,

Do escuro das coisas, de outros ângulos,

Dos quasares dos momentos do virar de olhos,

Sabemos só que estas noites são só nossas,

Da nossa verdade, da nossa vontade solta no silêncio,

De coisas que nos esperam no firmamento das palavras

Ditas agora outra vez vividas.

Tudo se faz agora em alma na ponta do poema.

Vai.

Constantino Mendes Alves
Enviado por Constantino Mendes Alves em 30/10/2006
Código do texto: T277896