Sendo o mesmo de sempre

Concluir aquilo que se esperava

é o mesmo que rugir como o vento que soprava,

acordando os sete ventos,

enxergando que, em certa hora, cessam os tormentos.

Na mania triste e descabida de sofrer

ninguém faz da derrota um simples “perder”.

Insistir no ir e vir do conseguir ou se esvair

nos faz capazes de ventilar idéias sobre seguir.

Hilário! Diário de um otário...

No fundo o mundo é ao contrário.

As extremidades não existem diante ao espelho.

Cada dejeto respira como se fosse um inseto vermelho.

Julgar a forma de jogar na norma de vagar:

Intrépido e voraz, rumo ao ano que está para chegar.

Ansiedade! Esquerda ou direita?

Eu, plebeu, com seu Orfeu, viro aquilo que rejeita.

Sono... Morno... Confuso... Socorro!

Rafael S P Valle
Enviado por Rafael S P Valle em 31/10/2006
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