Dois cães
Nada muda, nada cresce, nada evolui.
E assim amargurado pela impossibilidade,
É que escrevemos essas páginas severas,
Grotescas aos seus olhos,
Para que haja a ilusão de que alguma coisa,
Ainda pode ser maior do que já é.
A perdição do homem iludido,
é sua falsa sensação de perfeição.