Dois cães

Nada muda, nada cresce, nada evolui.

E assim amargurado pela impossibilidade,

É que escrevemos essas páginas severas,

Grotescas aos seus olhos,

Para que haja a ilusão de que alguma coisa,

Ainda pode ser maior do que já é.

A perdição do homem iludido,

é sua falsa sensação de perfeição.

EDUARDO PAIXÃO
Enviado por EDUARDO PAIXÃO em 31/10/2006
Reeditado em 06/01/2012
Código do texto: T278209