Agrura

Ser o homem, um inseto ágruo,

não desmente seu ser.

Ser sábio ou torna-se um,

sempre é, ser audaz de uma realocação.

O frémito do saber,

ou agrura do não sei.

Se reluz como um vulcão

no ébrio do seu Eu.

Quanto de vir eu tenho que ter,

e de não vir o outro desdém.

Num eterno ser ou não ser,

e desta incógnita fenecer.

Lucas Terra
Enviado por Lucas Terra em 31/10/2006
Código do texto: T278533