Primavera de Maio

O acaso da falta que me faz.

A presença das noites que não tenho.

A vida que caminha por jardins secos.

É primavera.

Terça feira e aqui semeia eu.

Só, sem sol, sem nada.

Pendente daquilo que me falta,

sofrendo por aquilo que me mata.

Hoje é dois de maio.

Compus claves em minha partitura.

Cantei versos de poesias caladas.

Mas, este acaso virou um caso,

desse caso, um caos,

talvez amor.

E eu aqui sem pudor.

Marinara Sena

2008

Marinara Sena
Enviado por Marinara Sena em 12/02/2011
Reeditado em 11/05/2020
Código do texto: T2788030
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