AMANHÃ

Sinto o amanhã...

Como quem não o sente

O amanhã ainda nem se fez presente!

Esse presente que em mim se incorpora

Tão presente

tão cheio de amanhãs...

Daqui a pouco... Amanhã...

E, quando acordar não mais serei eu mesma

Serei essa que nasce para essa manhã...

Outra manhã que me faz outra

No sentir e no caminhar

Essa que pegadas não mais deixará... Impressas no chão...

Mas...

E, se eu morresse amanhã?...

Ah! Deixemos a brisa as cortinas abrir

E o fogo do sol rastrear

Inundando a manhã.

01/11/2006

LUCINHA VALOIS
Enviado por LUCINHA VALOIS em 01/11/2006
Reeditado em 29/12/2007
Código do texto: T278998
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