Ùltima parada
(À última das Marias gasolinas)
Não tenho o cheiro
Que tu gostas
Nem a marca que pretendes;
Do meu escape,
Só palavras soltas ao vento.
Não acelere minha alma
Com o ronco do rancor
Na sua ignição acelerada...
Deixe-te guiar-me pela brisa
Dos que trocaram
As marchas do comando
Pela calmaria do abandono.
Vá, risque o asfalto de pressa
Cheire a morfina com sumo
Dos que vagueiam na procura do ínfimo instante...
Quando cansares,
Estacione junto à calmaria insana
Dos meus versos e danos.