ADOCICADO SUOR

Velhos desgovernos

Aparentam como novos

“Entre sorrisos

E beijos destilados”

De sabor, apresentam-se aos povos,

Almejam saciarem todos os anseios

Mas só deixam sonhos desmoronados,

Promessas imersas em ostracismo,

Na iminência do caos futuro.

Mas na Democracia que é ante democracia

Quem vota é quem está apta,

A decência está mascarada,

Por quem furta e massacra,

Quem trabalha não pode gritar,

Quando lida é sinônimo de calar?

Porém uma minoria quer

Que vivamos em estado de exilados,

Que não reivindiquemos direitos

Que aceitemos livremente o látego,

Que vistamos o cânhamo.

Quem tem nas mãos a produção

Quer uma justa remuneração,

É incansável no fazer reivindicação,

Traz no fruto do trabalho

O gosto adocicado do suor,

Doado com pedaços do seu amor.

Claudio Dortas
Enviado por Claudio Dortas em 14/02/2011
Reeditado em 16/02/2011
Código do texto: T2791587