Estrada deserta



Numa estrada deserta
caminho e converso
numa poesia sem rima

vou de uma berma a outra
nem conto os passos direito
reclamo e declamo o respirar

para onde vou não sei
a vereda tem estrofe de pedra
e as solas dos pés versificaram

sou poeta sem rumo, sem direção
à procura de emoções estranhas
ando falando com as batidas do coração

a poesia é meu próprio chão
a cadência dos pés são versos
quando parar de andar, farei outra poesia.
LeandroRecife
Enviado por LeandroRecife em 16/02/2011
Reeditado em 16/02/2011
Código do texto: T2795087
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