Estrada deserta
Numa estrada deserta
caminho e converso
numa poesia sem rima
vou de uma berma a outra
nem conto os passos direito
reclamo e declamo o respirar
para onde vou não sei
a vereda tem estrofe de pedra
e as solas dos pés versificaram
sou poeta sem rumo, sem direção
à procura de emoções estranhas
ando falando com as batidas do coração
a poesia é meu próprio chão
a cadência dos pés são versos
quando parar de andar, farei outra poesia.
Numa estrada deserta
caminho e converso
numa poesia sem rima
vou de uma berma a outra
nem conto os passos direito
reclamo e declamo o respirar
para onde vou não sei
a vereda tem estrofe de pedra
e as solas dos pés versificaram
sou poeta sem rumo, sem direção
à procura de emoções estranhas
ando falando com as batidas do coração
a poesia é meu próprio chão
a cadência dos pés são versos
quando parar de andar, farei outra poesia.