“ARAMES FARPADOS”

Deslizando ventos e poeiras escuras

No chão misturando obsecação

Amarguras você no segundo plano

Duas crias sustento, e só!

Madrugada trincada na outra

Colada na voz dos caras roucos;

Loucuras por si bem normalizada

Agarrando-se nas frações momentâneas!

Nestas fronteiras e janelas próximas

Trocas de pesadelos

Concentrados nas nossas independências

Neste mundo tão distante...

Permanecerei apostando na sua grandeza;

Libertando-se do descompasso,

Dentro do delírio, das nossas realidades!

Edu Cardin