Paranóia
Velas, Negras Velas,
Queimam em minha Mente.
Sussurram Mentiras, Blasfêmias
Não me deixam Dormir.
Pensamentos Distorcidos,
Como agulhas, ferem-me.
Sedentas por meu Sangue.
Sedentas por minha Vida.
As Dores não se esvaem,
Já se tornaram Parte de mim...
E Viver sem Dores,
Agora, parece algo Absurdo...
Com Cacos de Vidro
Tatuo em minha Pele as Imagens que me Atormentam.
E conforme minha Pele é Rasgada e meu Sangue Derramado,
Sinto-me cada vez mais Vivo...