UMA MORTE BEM SENTIDA
MOR
Era uma bela mata
Que o erário logo ataca.
Sem dó logo ela mata
Nem de pé fica uma estaca.
Desrespeito a natureza
Destruir a ecologia.
Seria falta de madureza
Some a água com magia.
Vem à chuva com a sua ação
Leva o segredo da terra.
A devastada e fria erosão
Um deserto já se enterra.
A bela ecologia querida
Sofre a seu lamurio.
Quem cura logo aquela ferida
Nem floresce o antúrio.
O que mesmo vai restando
Uma terra bem ressequida.
Nada ali já vem britando
Da queimada bem sentida.
São José/SC, 22 de fevereiro de 2011.
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