Vejo a Inveja

Vejo a inveja.

E como vejo!

Via vultos,

Varejeiras

e vertigem.

Vai vestida e vem de vida.

Vejo em volta.

E vem viscosa

a inveja viradoura.

Vem virando

a vestimenta

viajando pelo vento

tão veloz e virtuosa.

E Vai voando

e vertendo tantos vultos....

Vai que vai a venenosa!

Valiosa,

vez por vez

velocidade,

vadiando violência,

vejo tudo pelo vale.

E valente,

vou varrendo

a

vaidade,

violando o veneno

a vultosa validade.

Vem Valendo,

viram vozes veludosas

vindo em vela

valiosa,

vai que vai

e vai velada.

Vou voando,

variando a virtude,

viajando vou vivendo.

Venho com velocidade.

E

virando

venho e venho com a vida,

Vívida e variada,

Vai valendo e vai vivida.

O que via,

Eu não vejo mais valendo.

Nada disso me aleja,

pois não vejo mais inveja.

Leandro Francisco de Paula
Enviado por Leandro Francisco de Paula em 26/02/2011
Código do texto: T2817103
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