Ecos do medo

O arrepio gélido subiu

por entre a coluna,

Uma forma bizarra , cheia de caras

reinava , ali quase parada

Nada podia ser feito,

mas apenas sentir o medo,

do estranho momento,

que cruzava o peito

Vozes cruéis , malditas e sinistras

ecoavam da terra , em busca de guerra

por almas esquecidas , trazidas a vida

Um medo incenssante e aterrorizante

do sobre ( natural ) vir a ser real

Um grito gigante , abafado por

seres rastejantes ,

Maldade certa , vista pela janela

de coisas esquisitas , tiradas

dessa vida, buscando em seus ecos

tormentos incertos,

Em neblina escura , nada de lua

olhares desconfiados ,

nessa noite de tenumbra

visam o medo e meus aposentos,

Vozes ecoam pelo ar,

caindo no chão , eu devo estar

não sentindo nada , nem meu pulsar.

Kiel
Enviado por Kiel em 01/03/2011
Código do texto: T2822346
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