Como Avencas

Sou tão vulgar como as avencas

Que brotam em qualquer lugar

Se me quiseres sejas paciente

Precisas saber como me ca(ul)tivar

Não me tragas energias negativas

Pois se as absorvo, posso murchar

Não ralhes comigo entre dentes

Pois sou de uma fragilidade ímpar

Fico feliz com o teu calor

Ainda mais quando te sinto úmida

Não permitas que tua luz me ofusque

Porque a minha luz também quer brilhar

Minha epiderme não absorve a água

Esta pode apenas me lavar

Dando-me teu amor, carinho e ternura

Em teu jardim interior irei sempre estar