Manifesto Íntimo
Clamo aos ventos a presença deste bem-querer
que se afigura um logro jogando-me inerte neste padecer...
Meu ser inteiro clama e protesta a ausência
ferindo brutalmente.
Por que ser feliz amanhã?
O que faço, hoje,com os sentimentos que irrompem
na predestinação abortiva sem oportunidades de crescer?
Onde
em que mundo
em que lua
em que realidade
escondes-te
que o fundo dos meus olhos não conseguem te alcançar?