BÚSSOLA
Foi um desígnio dos astros?
A fúria louca do sortilégio dos zodíacos?
Ou, a contrariedade dos signos da mandala da vida,
Que gira doida, feito bússola, nas mãos do tempo?…
Não sei, não sei…
Quando acordei, era um outro ontem.
E a numerologia estava perdida
Em calcular o destino,
Esse meu destino que me virou as costas e disse:
- Vai.
Mas vai aonde?
Nem as estrelas querem me revelar a rosa-dos-ventos…
Minha rosa-dos-ventos, onde foi?
Será que esqueci em alguma visita ao passado?
Ou, nos meus desvarios em arrebol?…
Meu coração é uma vela que não se apaga…
Que me acorda do sono dos submersos…
E como o milagre ao andante perdido na estrada,
Grita resignado: tua bússola sou eu!
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Interação Eudes Batista de Paula
Como o rio que procura o mar
como a bússola que procura o norte
procuramos a felicidade em algum lugar...
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