POBRE CONSTITUIÇÃO

MOR

De emenda em emenda

Esta velha constituição.

Haja já quem a remenda

Dela nem se tem paixão.

Desde de lá do seu inicio

Tratada como a mais nobre.

Para a sorte do seu felicio

Ela está ficando pobre.

Com todas esta emendas

Vao dobrar o seu volume.

Quanto mais ela remenda

Vai perdendo o seu lume.

Ser um perito esperto

Para ela bem entender.

E nao viver um aperto

Nos meandros se perder.

Todos os dias afrontada

Com mudanças radicais.

Ela será coopotada

Por decreto ainda mais.

É o lume de uma nação

Das realizadas emendas.

Um vagalume sem ação

Tudo parece encomendas.

São José/SC, 9 de março de 2011.

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Asor
Enviado por Asor em 09/03/2011
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