A POESIA QUE AINDA NÃO LI

Doce redoma de vidro,

Ei de ti devorar.

Afinal não sei se é doce.

Enquanto não provar.

Quando te tocar,

Igual flor ao meio dia se abrirá.

Provarei teu perfume.

Tua pequenez.

Minha inquietação deseja

Tua agressividade sem piedade

E tua doçura no enlaço do enredo

Sem medo mim conduza ao sublime suspirar.

Ideologia ou utopia?

Quero sonhar.

Teu conceito vai ser alimento.

Eu teu parasita.

Quero teus segredos conforme a gente conversa

Sem essa de esconde-te

Pois sei literalmente estais em um livro aberto

E certo nossos lacres irão se abrir

Fundirão palavra e leitura

Tal como corpos fazendo amor

Estou a tua espera!

LUCIANO NUNES
Enviado por LUCIANO NUNES em 10/03/2011
Reeditado em 16/11/2017
Código do texto: T2839222
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