Pedido
Minha alma... essa... que pulsa por ti...
Escondida entre a razão de não ser
E o desejo explícito de se mostrar
E mesmo que os caminhos sejam outros
Levarei comigo a prudência da escolha
O guardar-me para quem pertenço
Exclamando em esquinas as minhas esperas
Mas sorvendo a fome de esperança
Sem medida, sem cansaço, sem passado
Virando aquela única que tolera
Que provoca e destrói o estereótipo
Que causa estranhamento, surpreende
Saltando alturas
Movendo rochas
Escalando demoras
E faz-te o pedido...
Servil...
me amas?