Nunca
Nunca estive tão perdido
dos caminhos que cruzei
dos labirintos que perdi
das estradas que errei
Nunca estive tão sofrido
dos sonhos que despertei
dos abismos que causei
da realidade que criei
Nunca estive tão cansado
das lutas que vivi
das guerras que travei
das punições que recebi
Nunca estive tão lacrado
das portas que fechei
dos gestos que contive
dos pensamentos que pequei
Nunca estive tão assim
dos passos que percorri
dos desejos que acordei
das batalhas que sofri
das palavras que guardei
Tanta companhia e tanta solidão
Tantos sonhos e tão pouca realidade
Tão pouca felicidade e tão pouco perdão
Tão poucos desejos e tanta emoção...