Eu...

Deixando de ser menina

Passando a ser uma pequena mulher

Eu...

Menina que desafina

Mas que canta o que quer

 

Eu...

Mulher que se acha madura

Mesmo os atos revelando que não

Eu...

Constantemente insegura

Até mesmo de por os pés no chão

 

Eu...

Que do escuro tenho medo

E desconfiada da claridade

Eu...

Que guardo tantos segredos

Pois não conheço o da felicidade

 

Eu...

Tenho um dialogo um tanto complicado

Onde ninguém tem paciência para ouvir até o fim

Eu...

Sigo sempre o meu exigente ditado

Aceite o meu “eu” para ficar perto de mim