Aos quatro ventos

Nos braços do acaso

Percorro meu caminho

Sem destino, sozinho...

Pelo tempo e espaço

Entre o frio do inverno

Em seus afagos gélidos

Por bosques esquecidos

Num caminhar eterno...

Fez-se a noite e bruma

Passageira e sedutora

Que encanta e apavora

Sou como uma pluma

Solta nos quatro ventos

No caminho dos errantes,

Das loucuras eletrizantes

Ser apenas pensamentos...

Assim vou mundo afora,

Buscando a morte perigosa,

Que torna a vida valiosa?!

Tão fútil quanto encantadora...

Joselito de Souza Bertoglio
Enviado por Joselito de Souza Bertoglio em 16/03/2011
Código do texto: T2852362
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