Fazendo o desfazer

Caiu balão

Vazou o gás

Velou quem foi

Chutou fraqueza

Bebeu em goles o beiral

Acalentou a preguiça que não corria

Fez-se detrito e desconstruiu as turras e emburros

Transformou-se em curva de rio sem leito definido, sem margens

Saiu queimando o carvão do coração, transformando a fumaça em hálito

Finalmente a fantasia estava pronta para servir de exemplo a quem se comove:

Um areal extenso, com um sorriso de canto a canto na boca do horizonte manchado de nada